Sentir e pensar as ruínas: modos de ativação

Oficina #1: Círculo de Memória
Abertura: 29/10 – 18h
Local: Instituto Remanso

R. Santo Antônio, 366 – Independência, Porto Alegre

INSCRIÇÕES A PARTIR DE 14.10 ATRAVÉS DO LINK:

OFICINA #1 https://forms.gle/M23J5gYKXbWADGpb6

Ponto de Encontro #1 – Instituto Remanso
Rua Santo Antônio, 366 – Independência, Porto Alegre, RS

Dando continuidade à colaboração da Associação de Pesquisas e Práticas em Humanidades (APPH) e do Grupo de Pesquisa em Ecologia das Práticas (GPEP) com o Kino Beat, iniciada em 2021 na 7ª edição do festival, o GPEP propõe, para a 9ª edição do Kino Beat, a oficina “Sentir e pensar as ruínas: modos de ativação”.

Seguindo uma abordagem transdisciplinar que vai desde a filosofia, a arte, as ciências, a psicologia e as humanidades, na investigação e imaginação sobre as formas de coabitação entre humanos e não humanos no Antropoceno, a oficina se debruça sobre o desafio de pensar e sentir as perdas, os lutos e as alianças possíveis diante das atuais transformações climáticas.

A oficina será dividida em dois dias, e podem ser feitas separadamente. Vagas limitadas.

SINOPSE DAS OFICINAS

  1. CÍRCULO DE MEMÓRIA

29.10, das 18h às 21h

Local: Instituto Remanso às 18h (R. Santo Antônio, 366)

As participações serão divididas em grupos, onde as pessoas serão provocadas a pensar ou inventar palavras que descrevam os desafios de “viver nas ruínas”, a partir tanto das discussões abordadas previamente sobre habitar no Antropoceno, quanto de perguntas/problemas disparadores elaboradas pelas ministrantes. Depois, discutiremos sobre como se produz um círculo de cuidado, responsabilidade e atenção para a vida multiespécie em contextos de catástrofes.

Oficina #2: Caminhar e coletar
Abertura: 03/11 – das 14h às 17h
Local: Casa de Cultura Mario Quintana

Rua dos Andradas, 736 – Sala Lili Inventa o Mundo, 5º Andar

Organizadores e Ministrantes

Luísa Muccillo

Luísa Muccillo é Cientista Social e mestranda em Antropologia Social (UnB). Pesquisadora
da APPH através do Grupo de Pesquisa em Ecologia das Práticas (GPEP), sua trajetória intelectual é marcada pela pesquisa nas relações entre humanos e animais, inteligências outras-que-humanas, conservação e reprodução de raças nativas brasileiras e controvérsias no consumo e produção de carne.

Ana Letícia Meira Schweig

Ana Letícia Meira Schweig é antropóloga, diretora de arte e produtora. Cientista Social e Mestre em Antropologia Social (PPGAS-UFRGS). Integra o Grupo de Pesquisa em Ecologia
das Práticas (GPEP-APPH). Atua com povos indígenas desde 2012 e é idealizadora e produtora no coletivo Tela Indígena. Atualmente trabalha como diretora de arte, ilustradora e
animadora. Interessada em estudos sobre povos indígenas, território, arte e educação.

Elisa Oberst Vargas

Elisa Oberst Vargas é psicóloga formada pela PUCRS, com Mestrado e Doutorado em Antropologia Social pela UFRGS. Nos estudos multiespécie, tem experiência em campos que envolvem epidemias, ciência e tecnologia, alimentação, estudos ambientais, Antropoceno, bem-estar animal em contexto de criação industrial e infraestruturas de gestão das águas. Atualmente é psicóloga clínica, com interesse na área de lutos não reconhecidos pela sociedade, como luto ambiental e luto por perda de animal de estimação. Atende famílias multiespécies, profissionais da medicina veterinária e da biologia.