Picnic em um Jardim Suspenso

Uma tarde/noite em que o público é convidado a vivenciar o momento e o espaço, em uma jornada sonora e performática que estimula a contemplação, o relaxamento, e o sonho. Com gêneros musicais como ambient, downtempo, rock instrumental e outros estilos etéreos, as apresentações propõem uma pausa nos hiper estímulos cotidianos, através de sons alongados, de tempo dilatado, que criam uma uma atmosfera de “suspensão”.

A experiência será conduzida por uma série de performances musicais que se conectam, formando um fluxo contínuo, com poucas interrupções. Combinando instrumentos eletrônicos, guitarras e sonoridades acústicas, o evento traz uma paisagem sonora imersiva, onde o público pode deitar ou até dançar… com melodias que induzem estados oníricos.

Conectando imaginação-sonho-sono com a realidade, o duo ROJANA trará para a fisicalidade através de sua aparição e performance “Ficções de encontro marcado em paradoxo”.

Apresentações:

Carlos Ferreira

Diego Poloni

Dpsmkr

Valmor Pedretti Jr. / Fu_k The Zeitgeist

Rita Zart

SHHE (Escócia)

Patrícia Nardelli

ROJANA

Coletivo Vórtice:

Carlos Ferreira

Carlos Ferreira é guitarrista e compositor de música experimental, natural de Porto Alegre/RS. Seu trabalho se preocupa com a natureza da escuta e explora a relação entre som, espaço, tempo e memória. Artista dos selos Past Inside The Present (EUA), Modern Obscure Music (Espanha) e AKP Recordings (EUA), lançou álbuns por diversos selos ao redor do mundo, como ARCHIVES (Espanha), 梅レコード / Umé Records, Beatless Tapes (Japão), Atlantic Rhythms, Aural Canyon, Mystery Circles, Histamine Tapes (EUA), Giraffe Tapes (Georgia) entre outros; já produziu sets especiais ao vivo para estações de rádio Dublab em Osaka (Japão) e Los Angeles (EUA). Colaborador frequente do Fantaspoa (Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre), o maior festival do gênero na América Latina, apresentando novas trilhas sonoras ao vivo para clássicos do cinema mudo. Já fez remixes para artistas como Hinako Omori, Patricia Wolf, Jonny Radtke, entre outros. Atua também como educador musical pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre, onde propõe um trabalho de exploração e manipulação sonora na educação infantil.

Diego Poloni

Diego Poloni é artista sonoro e tem como foco de sua pesquisa o potencial transcendental do time-stretch, o tensionamento entre audições ambientes e estruturais; o som como erotismo e a exploração hauntológica de gêneros eletrônicos como jungle e drum and bass. Foi indicado ao Grammy Latino, vencedor do Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte, indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, desenvolveu obras comissionadas pelo Instituto Goethe, Instituto Ling, Farol Santander e teve seu trabalho exibido no The White Cubicle Toilet Gallery (Londres) e Tate Modern (Londres), entre outros.

Dpsmkr

Jonas Dalacorte (The Completers, Conflito, Cortina de Fumaça, Soulsellers, etc.) é músico e produtor de Porto Alegre-RS, adepto e defensor do ethos D.I.Y. [do it yourself/faça você mesmo], trabalha principalmente com mixagem e gravação.

Com o projeto dpsmkr [dopesmoker], iniciado em 2011 e com mais de 30 álbuns lançados, explora a estética minimalista e experimental, utilizando repetição, loops de guitarra e camadas de ruído que alternam entre o opressor e o hipnótico. Nesse trabalho visa criar uma experiência sonora que pode tanto induzir ao devaneio quanto provocar um sentimento de pesadelo, tentando oferecer uma jornada imersiva no ser/estar através de composições incidentais e acidentais.

Valmor Pedretti Jr. / Fu_k The Zeitgeist

Originário e residente em Porto Alegre/RS, Valmor Pedretti Jr. (Fu_k The Zeitgeist) é um produtor/músico/compositor/instrutuor cujo trabalho mistura o obsoleto e o que há de mais
moderno em termos de som. Cassetes, revistas em quadrinhos, fitas VHS, todos eles se infiltram em sua mente e em seu computador para produzir um som nostálgico, mas não puramente retrô.

No currículo de produção trabalhou com artistas como Carlinhos Carneiro, Poty, Quarto Sensorial, Gabriela Lery, Amargo, Andrio Maquenzi, Ana Muniz e muitos outros. Além de produzir álbuns e remixes para outros artistas, tem lançado consistentemente novos discos no Bandcamp e serviços de streaming desde “Freudian Glitch” de 2017. Desde 2011 mantém com mais 3 sócios a 4’33” Produção Musical LTDA, um coletivo de produtores que trabalha com música, publicidade, cinema, jogos e todo tipo de projeto que envolva uso de som.

Rita Zart

Rita Zart é cantora, compositora e diretora musical de Porto Alegre. Recentemente recebeu o prêmio de Melhor Produtora de Trilhas Sonoras para Cinema no Prêmio Profissionais da Música 2023 e o Kikito de Melhor Trilha Sonora de Longas Metragens Gaúchos no 51º Festival de Cinema de Gramado. Dirigiu e compôs trilhas sonoras de longas e curtas metragens que estrearam em festivais como Berlim, Veneza, San Sebastián, Rio de Janeiro e Gramado.

Entre as produções estão os filmes Tinta Bruta, 7 Prisioneiros, Cidade;Campo, Continente, A Cidade dos Piratas, Raia 4,  Ese Fin de Semana, Céu Aberto e Hamlet. Em 2019 lançou seu primeiro EP autoral “O Que Range”. Atualmente, enquanto trabalha em trilhas sonoras de filmes que devem lançar em breve, Rita também compõe seu próximo álbum.

envolva uso de som.

SHHE (Su Shaw)

https://www.instagram.com/shhemusic/

SHHE é o nome artístico da artista sonora, musicista e produtora escocesa-portuguesa Su Shaw. Com base em Dundee, Escócia, seu trabalho explora temas de identidade e conexão na interseção entre som e espaço, meio ambiente e ecologia, além de pesquisa e performance.
Obras sonoras, performances e instalações foram apresentadas no V&A Dundee com co-comissão da MSCTY Tokyo, Sonica Glasgow, Dundee Contemporary Arts, Edinburgh Festival, Celtic Connections, Summerhall, Cryptic Nights (Escócia), HANGAR (Portugal), Rawabet/Jesuit Cultural Centre (Egito), Tankur/Westfjords Residency (Islândia), Erbil Citadel (Iraque-Curdistão), Radiophrenia, e FAMLAB do BFI, British Council e Sensoria (digital).
Seu álbum de estreia homônimo, ‘SHHE’, foi lançado pela One Little Independent Records e foi indicado ao prêmio de Álbum Escocês do Ano. Em 2024, o mini-álbum ‘DÝRA’ foi lançado com aclamação da crítica. SHHE se juntou ao Programa de Artistas da Cryptic em 2023 e é ex-aluna do programa Julie’s Bicycle Creative Climate Leadership do Reino Unido

ROJANA + Patricia Nardelli

O duo Rojana se propõe a criar um espaço temporal de convívio, percepção, acontecimento e dança. Num espaço cênico desvelado, exposto à testes e tentativas, o duo agencia comunicação, intimidade e delírio motor através de contrapesos. Qual o momento exato em que uma intenção óssea vira dança? Quais as ficções possíveis dentro de um autogerenciamento coletivo? O que pode esse corpo de duas na expansão sinestésica de uma sala vazia, e cheia.

ROJANA é uma ação/performance colaborativa entre as artistas Janaína Ferrari e Roberta Fofonka. Sobre convívio, direção e criação mútua. De duração vitalícia, as artistas trabalham juntas desde 2015, desenvolvendo pesquisas em torno da dança contemporânea, do contato improvisação e performance na rua. Seu mais recente trabalho, Artifícios da Virtuose Dissidente, contemplado pelo edital Re-Volta da Dança (Goethe-Institut e Secretaria Municipal de Cultura), foi reconhecido como Melhor Espetáculo do ano pelo Prêmio Açorianos de Dança 2023. Em conjunto as artistas criam oficinas, videodanças, performances e espetáculos de dança, sempre com foco no corpo, na experimentação e na criação de camadas de significado de forma sinestésica. Em 2023 criaram RINHA, um solo de Janaína Ferrari e direção de Roberta Fofonka, recebendo 3 indicações ao Prêmio Açorianos de Dança, contemplado pelo Edital de Criação e Montagem de Novos Espetáculos do CHC Santa Casa.

Foto: Betina Lima

Patrícia Nardelli

PATRÍCIA NARDELLI é mestre em antropologia pela UFRGS e produz criações através de dança contemporânea, performance, música, voz e poesia. Faz parte do Coletivo Moebius desde 2018. Tem um álbum, três singles e um EP lançados. Já recebeu indicações ao prêmio açorianos de dança nas categorias Melhor direção (Três Canções – 2019) e melhor trilha sonora (Três Canções – 2019 e Rinha – 2023) e ao prêmio açorianos de música como melhor intérprete do gênero pop (Moira – 2021). Foi assistente de direção e intérprete da obra This Element, de Tino Sehgal, na 13a Bienal do Mercosul (RS).