MENU

MARGS recebe videoinstalação de grupo italiano pela programação do 10º Kino Beat

No dia 4 de outubro, às 10h30, o Museu inaugura Onirica (), trabalho do estúdio italiano fuse* que transforma sonhos em imagens e sons por meio de inteligência artificial
Onírica () Festival Kino Bat Margs

set 25, 2025

No dia 4 de outubro, às 10h30, o Museu inaugura Onirica (), trabalho do estúdio italiano fuse* que transforma sonhos em imagens e sons por meio de inteligência artificial

Em uma parceria com o 10º Kino Beat, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), instituição da Secretaria da Cultura (Sedac), inaugura a exposição Onírica (), no dia 04 de outubro, às 10h30. Com curadoria de Gabriel Cevallos e parte integrante da programação da 10ª edição do festival, Onírica () é uma videoinstalação do estúdio italiano fuse*, que, desde 2007, reúne artistas, arquitetos, engenheiros e designers para explorar o potencial criativo das tecnologias contemporâneas.

 

Por meio da inteligência artificial, o trabalho utiliza um arquivo de sonhos, reunidos por pesquisadores da Universidade de Bolonha (Itália) e da Califórnia (EUA), transformando os relatos em imagens e sons. Trinta narrativas foram selecionadas, dentre 807, e organizadas em cinco ciclos de seis relatos. A tradução visual é realizada por meio de modelos algorítmicos de texto para imagem, suscitando reflexões sobre o inconsciente, a coletividade e a ética do uso de dados para treinar a inteligência artificial.

 

No MARGS, a apresentação da videoinstalação Onírica () integra o programa expositivo “Poéticas do agora”, voltado a artistas com produção atual cujas pesquisas recentes em poéticas visuais têm-se mostrado inovadoras e relevantes no campo artístico contemporâneo. Seu objetivo é valorizar produções que investem na pesquisa e experimentação de linguagem, bem como na transdisciplinaridade dos meios, operações e procedimentos.

 

A parceria deste ano também retoma a colaboração entre MARGS e Kino Beat. Na edição de 2019 do festival, o Museu recebeu apresentações do Projeto Sonora e de Tomaz Klotzel. E, em 2021, apresentou a exposição Denilson Baniwa — INÍPO: Caminho de transformação.

 

O 10 Festival Kino Beat é viabilizado através da Lei Rouanet, apresentado pela Petrobras, conta com patrocínio da Blue Moon e Crown Embalagens. Apoio Internacional do British Council e Instituto Guimarães Rosa – Ano da Cultura Brasil/Reino Unido. O Festival conta com financiamento do Pró-Cultura RS – Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Estado do RS e Realização Ministério da Cultura – Governo Federal – Do lado do povo brasileiro.

 

Kino Beat

Iniciado em 2009, com uma mostra de filmes sobre música, o festival se tornou uma plataforma de arte contemporânea, que reúne múltiplas linguagens — da arte digital ao audiovisual ao vivo, da música experimental às artes visuais — criando espaço para experimentação artística e reflexão crítica.

 

As programações incluem exposições, instalações, performances, espetáculos, shows, mostras, residência artística, ações formativas e outros formatos. O conteúdo das atividades deriva da ampla relação que o significado do seu próprio nome estabelece: KINO (imagem, movimento) e BEAT (ritmo, som).

 

Nesta 10ª edição de 2025, a curadoria atravessa temas como tecnologias emergentes, sons globais, ficções especulativas, pensamento ecológico, práticas colaborativas, cidades imaginadas e outras formas de escuta e convivência. A principal novidade desta edição é a residência artística internacional “Portos Conectados”, que reúne artistas brasileiros e britânicos em uma criação transnacional. A iniciativa é realizada em parceria com a FACT (Foundation for Art and Creative Technology), do Reino Unido, marcando a primeira atuação internacional estruturada do Kino Beat.

 

Saiba mais: https://kinobeat.com/

 

fuse*

Liderado pelos fundadores Mattia Carretti (n. 1981, Itália) e Luca Camellini (n. 1981, Itália), o estúdio reúne um grupo multidisciplinar de artistas, arquitetos, engenheiros e designers, em colaboração com especialistas e centros de pesquisa, que colaboram na criação de projetos, obras, espetáculos e exposições. Conhecido por suas instalações de grande escala e performances ao vivo — pelas quais atua também como uma companhia de teatro e produtora independente —, o estúdio experimenta constantemente novas relações entre o físico, o digital, o natural e o artificial, explorando uma ampla gama de meios artísticos, incluindo escultura, impressão, vídeo, luz e som. Ao longo dos anos, o estúdio apresentou suas obras internacionalmente em instituições de arte e festivais.

Saiba mais.

 

SERVIÇO

Exposição “Onirica ()”

Videoinstalação do estúdio italiano fuse* pelo 10º Kino Beat

Onde: Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS) – Praça da Alfândega, s/nº,

Centro Histórico, Porto Alegre

Abertura: 04 de outubro, às 10h30

Visitação: até 30 de novembro, de terça a domingo, das 10h às 19h (último acesso

às 18h)

Entrada gratuita

 

CONFIRA AS PRÓXIMAS ATIVIDADES DO FESTIVAL

10º FESTIVAL KINO BEAT

 

OUTUBRO

 

3 de outubro

Performance Fantasma Boca

Local: Teatro Oficina Olga Reverbel (R. Riachuelo, 1089 – Centro Histórico, Porto Alegre)

Horário: 19h

Entrada gratuita. Reserva de ingressos pelo site do Theatro São Pedro.

 

Fantasma Boca é uma performance sonora e imersiva dos artistas Vivian Caccuri e Thiago Lanis. Utilizando apenas lábios, bocas e dentes, a dupla recria a paisagem sonora de uma floresta tropical: ruídos de aves, mamíferos e insetos, mas também do vento, das águas e de outros seres são reencenados a partir dos corpos dos performers. As sonoridades são gravadas, editadas e reproduzidas ao vivo, por meio de um sistema de som surround e loops, tecendo diversas camadas de uma cena noturna, que vai se transformando ao longo da performance. https://su.art.br/projetos/fantasma-boca/

De 4 de outubro a 30 de novembro

Instalação Onírica ()

Local: MARGS (Praça da Alfândega, s/n, Porto Alegre)
Abertura: 04/10, 10h30

Entrada franca

 

Uma obra audiovisual que explora a dimensão dos sonhos, interpretando através de linguagens sintéticas a capacidade criativa da mente humana durante o sono. Através do uso de algoritmos capazes de traduzir conteúdo textual em imagens, Onírica ( ) traz contos de visões noturnas de volta ao domínio do visível, propondo novas reflexões sobre a relação entre humano e máquina, entre ferramenta e criador. O Fuse* é um grupo multidisciplinar de artistas baseado em Bolonha, na Itália.

 

https://www.fuseworks.it/artwork/artwork-onirica

 

7 de outubro

Cuidar do Pluriverso: a Persistência dos Mundos | Ciclos Formativos – APPH

Transmissão: www.youtube.com/@KinoBeatFestival
Atividade online, gratuita e sem inscrição prévia

Horário: 17h


Conversa com Marisol de la Cadena, Alyne Costa e mediação de Fernando Silva e Silva sobre cosmopolíticas, pluriverso e encontros entre diferentes formas de saber. 

 

A antropóloga Marisol de la Cadena e a filósofa Alyne Costa são expoentes do debate contemporâneo sobre cosmopolíticas, o encontro entre mundos e os conflitos e alianças entre saberes diversos. Nesta conversa, mediada por Fernando Silva e Silva, falaremos sobre as origens e limites da ideia de cosmopolítica, e os conceitos de pluriverso e mundificação. Levaremos em consideração não apenas os encontros entre mundos indígenas e não indígenas, mas também os muitos lugares onde esses choques ontológicos podem ser percebidos em nosso dia a dia, seja nas sobreposições entre disciplinas científicas diversas, ou quando levamos em consideração modos de vida animais ou mesmo inorgânicos. 

De 9 a 23 de outubro

Residência artística Portos Conectados – Etapa Porto Alegre
Local: Instituto Remanso e cidade de Porto Alegre

Entrada franca

 

Segunda etapa do projeto com artistas brasileiros e britânicos em imersão criativa. Artistas residentes: Dongni Liang, Sophie Rogers, Henrique Fagundes, Trojany.

Leia mais aqui.

9 de outubro

Palestra com Anouk Focquier (Bélgica)

Cidades e Imaginação: uma conversa sobre a importância do fantástico para o homo urbanus
Local: Instituto Remanso (Porto Alegre)

Horário: 16h

Entrada franca

 

Inspirando-se em As Cidades Invisíveis, de Italo Calvino, esta palestra examina o papel indispensável da imaginação na negociação das realidades da vida urbana. Em uma era dominada por lógicas neoliberais pragmáticas e orientadas a resultados, o espaço para a especulação e o pensamento imaginativo é sistematicamente restringido, apesar de ser uma condição fundamental para a experimentação e a liberdade humana. Ao traçar como a arte e a imaginação historicamente informaram, e continuam a moldar, visões de futuros urbanos, a palestra defende a recuperação do fantástico como uma lente através da qual a cidade contemporânea pode ser reimaginada.

 

23 de outubro a 30 de novembro

Exposição resultado da residência Portos Conectados
Local: Galeria Augusto Meyer – Casa de Cultura Mario Quintana, 6º andar (Rua dos Andradas, 736, Porto Alegre)
Abertura: 23/10, 19h

Entrada franca

 

Mostra coletiva com obras desenvolvidas durante a residência em Porto Alegre e Liverpool. Artistas residentes: Dongni Liang, Sophie Rogers, Henrique Fagundes, Trojany.

Leia mais aqui.

De 30 de outubro a 30 de novembro

Light Gleaner – Instalação de Daems Van Remoortere (Bélgica)

Local: Sala Radamés Gnattali – Casa de Cultura Mario Quintana, 4º andar (Rua dos Andradas, 736, Porto Alegre)
Abertura: 30/10, 19h

Entrada franca

 

Light Gleaner [Colecionador de Luz] é uma jornada audiovisual através das estações, ciclos e movimentos cósmicos. A instalação entrelaça memórias, vulnerabilidade ecológica e cenários futuros em uma exploração poética de nossa relação com a Terra. Pelos movimentos terrestres, recolhemos sementes — portadoras de vida — como uma promessa silenciosa (ou lembrança) para outro tempo e outro lugar. Em um mundo em transformação, colecionar torna-se um ato de cuidado, resistência e esperança.

 

Daems van Remoortere é uma dupla de artistas belgas formada por Lena Daems (Berlaar, 1988) e Frederik Van Remoortere (Antuérpia, 1986). Lena Daems estudou fotografia e Frederik van Remoortere cursou In Situ na Real Academia de Belas Artes de Antuérpia. A dupla desenvolve sua obra em duas direções: trabalhos visuais autônomos, por um lado, e instalações multimídia em espaços públicos, por outro. Suas criações são multidisciplinares e ultrapassam as fronteiras entre teatro, cinema e artes visuais. O duo incorpora diferentes disciplinas em suas obras, como matemática, astronomia e física. Em seu trabalho, abordam temas relacionados ao espaço e, mais especificamente, ao campo de tensão entre o espaço público e o ambiente íntimo de uma pessoa. Observam o comportamento humano em um universo a partir de uma perspectiva voyeurística. O público costuma ser envolvido em suas produções, tornando-se ator ativo e necessário na obra.

https://daemsvanremoortere.be/about

 

NOVEMBRO

 

14 de novembro

Um Outro Filme de BR

Local: Instituto Ling (Rua João Caetano, 440, Porto Alegre)

Horário: 20h

Entrada franca


Um Outro Filme de BR se caracteriza como uma performance audiovisual inédita que integra a programação da 10a Edição do Festival Kino Beat. A performance tem como base a reutilização de imagens e recortes do material sonoro e visual utilizados na produção do documentário Um Filme de BR, dirigido e concebido por Wender Zanon. A proposta performática desenvolvida pelos artistas Fabiano Gummo e Marcelo Armani tem como objetivo praticar intervenções com a edição e o emprego de efeitos digitais e analógicos sobre o material original disponibilizado por Zanon.

 

De 14 e novembro a 14 de dezembro
Feraluz: Instalação na fachada do Instituto Ling – Leandro Lima
Local: Instituto Ling (Rua João Caetano, 440, Porto Alegre)

Abertura: 14/11, 20h
Entrada franca

 

A instalação “Feraluz”, de Leandro Lima, transforma a fachada do Instituto Ling em um território de passagem entre arquitetura e natureza. As janelas, em sua transparência, deixam-se habitar por um jardim que se expande em texturas e sombras, onde o ornamental se converte em selvagem e envolve o edifício como uma pele viva.

 

A mata redesenha o rigor geométrico da construção, contrapondo sua matemática precisa ao emaranhado orgânico do acaso. Criaturas invisíveis — aquelas que escavam túneis e redes subterrâneas — tornam-se presença sugerida, revelando uma paisagem que normalmente escapa ao olhar, mas que sustenta o equilíbrio do todo.

 

Nesse jogo de dentro e fora, luz e sombra, a arquitetura é reconfigurada. As imagens projetadas pelas plantas distorcem, recortam e colorem os espaços, acompanhando o movimento do sol durante o dia ou se reinventando com projeções artificiais ao cair da noite. Como se cada fragmento luminoso fosse uma linha de energia que escreve, continuamente, uma nova forma de habitar o espaço.

 

Site do artista: https://aagua.net/

 

15, 16 e 18 de novembro

Mostra Cine Esquema Novo e Kino Beat: Mundificação

Local: Cinemateca Capitólio (Rua Demétrio Ribeiro, 1085, Porto Alegre)

Entrada franca

 

Sábado 15/11

19h – sessão especial de abertura 

 

Domingo 16/11

Sessões às 15h, 17h e 19h

 

Terça 18/11

Sessões às 15h, 17h e 19h (sessão especial de encerramento)

 

Fruto de uma parceria entre Cine Esquema Novo e Kino Beat, a Mostra CEN + Kino Beat: Mundificação, é parte integrante do projeto – Portos Conectados: Construindo Mundos Digitais e Encontros em Porto Alegre e Liverpool – composta também por uma residência artística e uma publicação online.

 

O projeto parte de uma reflexão inicial sobre o que pode ser identificado como a principal afinidade entre Porto Alegre e Liverpool: sua condição portuária. Ainda que os portos hoje não tenham a mesma centralidade de outrora, as cidades se projetaram para o mundo, cada uma à sua maneira, e com implicações urbanas, sociais e ecológicas profundas, através desses espaços. 

 

22 de novembro

Palco Petrobras: Ocupação do Clube do Comércio – Encerramento do Festival

Local: Clube do Comércio – Palco Petrobras (Rua dos Andradas, 1085, Porto Alegre)

Entrada franca


Evento festivo com apresentações musicais e performances sonoras.

 

Line-up: Kokoko! (Congo), Omoloko e Kabulom, Batida de Fruta (Pedro Cassel e Viridiana), Loua Paco e Felipe Merkel, Tom Nudes, Roger Canal, Raquel Krügel, Betamaxers. 

 

SOBRE O FESTIVAL KINO BEAT

Ao longo dos últimos 15 anos, o Kino Beat desenvolveu de forma gradual a sua identidade e os seus espaços de atuação. A marca surgiu em 2009, como Mostra Kino Beat de filmes relacionados à música. Em 2014, se consolidou como Festival Kino Beat, uma plataforma para investigação e fomento de artistas e ações ligadas principalmente ao universo da arte digital, música contemporânea e audiovisual ao vivo. Com oito edições realizadas em formato de festival, o Kino Beat deriva suas atividades de forma livre em relação a etimologia do seu próprio nome: KINO (movimento, imagem) BEAT (ritmo, som). E se posiciona como um festival de arte contemporânea, articulando a arte do seu tempo, independente da linguagem. Em 2020 foi premiado nas categorias de Inovação e Difusão e Destaque em Curadoria do Prêmio Açorianos de Artes Plásticas da Secretaria de Cultura de Porto Alegre, completando em 2024 seus 15 anos de história.

O 10 Festival Kino Beat é viabilizado através da Lei Rouanet, apresentado pela Petrobras, conta com patrocínio da Blue Moon e Crown Embalagens. Apoio Internacional do British Council e Instituto Guimarães Rosa – Ano da Cultura Brasil/Reino Unido. O Festival conta com financiamento do Pró-Cultura RS – Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Estado do RS e Realização Ministério da Cultura – Governo Federal – Do lado do povo brasileiro.