Estão abertas até o dia 22 de setembro de 2025 as inscrições para a Mostra Cine Esquema Novo e Kino Beat: Mundificação.
A convocatória selecionará obras audiovisuais brasileiras, finalizadas a partir de janeiro de 2015, que dialoguem com temas relacionados a território, pertencimento, tecnologia e futuro. As obras escolhidas serão exibidas em sessões gratuitas na Cinemateca Capitólio, em Porto Alegre, em novembro de 2025, e na FACT (Foundation for Art and Creative Technology), em Liverpool, no Reino Unido, no primeiro semestre de 2026. As exibições integram a Mostra de Filmes Brasil-Reino Unido, parte do projeto Portos Conectados: Construindo Mundos Digitais e Encontros em Porto Alegre e Liverpool, que também inclui uma residência artística e uma publicação online.
A curadoria será realizada em colaboração entre as equipes do Kino Beat e do Cine Esquema Novo. Os trabalhos selecionados deverão propor olhares sobre paisagens urbanas, cidades especulativas, comunidades alternativas, territórios imaginados e narrativas que fabulem novas formas de habitar o mundo. São aceitos diferentes formatos e gêneros, incluindo vídeos, filmes, animações, ensaios visuais, experiências com imagens de arquivo, computação gráfica, VR e outros experimentos audiovisuais.
O projeto parte da imagem dos portos como espaços de conexão e intercâmbio, propondo novas rotas que troquem o fluxo de mercadorias por ideias e criações artísticas. As obras selecionadas receberão remuneração a título de taxa de exibição, conforme condições a serem informadas posteriormente.
O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis nas redes sociais do Festival Kino Beat. RESIDÊNCIA ARTÍSTICA PORTOS CONECTADOS A principal novidade da 10ª edição do Festival Kino Beat é a realização de uma residência artística internacional, conectando Porto Alegre a Liverpool, no Reino Unido, em uma colaboração inédita com a FACT (Foundation for Art and Creative Technology), instituição consagrada no Reino Unido, dedicada à arte e à tecnologia. Intitulada Portos Conectados, a iniciativa reúne quatro artistas — dois brasileiros: Henrique Fagundes e Trojany, e dois do Reino Unido: Sophie Rogers e Dongni Liang — em um processo de criação híbrido, com etapas presenciais nos dois países e atividades virtuais ao longo do segundo semestre.
O projeto integra a programação oficial do Ano da Cultura Brasil/Reino Unido 2025-26, promovido pelo British Council em parceria com o Instituto Guimarães Rosa, e marca a primeira atuação internacional estruturada do Festival Kino Beat. SOBRE O FESTIVAL KINO BEAT Ao longo dos últimos 15 anos, o Kino Beat desenvolveu de forma gradual a sua identidade e os seus espaços de atuação. A marca surgiu em 2009, como Mostra Kino Beat de filmes relacionados à música.
Em 2014, se consolidou como Festival Kino Beat, uma plataforma para investigação e fomento de artistas e ações ligadas principalmente ao universo da arte digital, música contemporânea e audiovisual ao vivo. Com oito edições realizadas em formato de festival, o Kino Beat deriva suas atividades de forma livre em relação a etimologia do seu próprio nome: KINO (movimento, imagem) BEAT (ritmo, som). E se posiciona como um festival de arte contemporânea, articulando a arte do seu tempo, independente da linguagem.
Em 2020 foi premiado nas categorias de Inovação e Difusão e Destaque em Curadoria do Prêmio Açorianos de Artes Plásticas da Secretaria de Cultura de Porto Alegre, completando em 2024 seus 15 anos de história. O 10 Festival Kino Beat é viabilizado através da Lei Rouanet, apresentado pela Petrobras, conta com patrocínio da Crown Embalagens. Apoio Internacional do British Council e Instituto Guimarães Rosa – Ano Cultural Brasil/Reino Unido. O Festival conta com financiamento do Pró-Cultura RS – Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Estado do RS e Realização Ministério da Cultura – Governo Federal – União e Reconstrução.
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Raphaela Donaduce Flores | jornalista
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