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10º Festival Kino Beat ocupa diversos espaços culturais de Porto Alegre e conecta a cidade a Liverpool

A programação do 10º Kino Beat se desenvolve entre agosto e dezembro, com instalações, exposições, performances, música e mostra de cinema. Em Porto Alegre, o festival ocupará os principais espaços culturais da cidade, como o Teatro Oficina Olga Reverbel, Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), o Instituto Remanso, a Casa de Cultura Mario Quintana, a Cinemateca Capitólio, o Instituto Ling e o Clube do Comércio - com o Palco Petrobras.

set 23, 2025

Teatro Oficina Olga Reverbel, Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), Instituto Remanso, Casa de Cultura Mario Quintana, Cinemateca Capitólio, Instituto Ling e Clube do Comércio recebem a programação do Festival

 

A programação do 10º Kino Beat se desenvolve entre agosto e dezembro, com instalações, exposições, performances, música e mostra de cinema. Em Porto Alegre, o festival ocupará os principais espaços culturais da cidade, como o Teatro Oficina Olga Reverbel, Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), o Instituto Remanso, a Casa de Cultura Mario Quintana, a Cinemateca Capitólio, o Instituto Ling e o Clube do Comércio – com o Palco Petrobras.

 

Além disso, pela primeira, o Festival vez estabelece conexões internacionais com a cidade de Liverpool, no Reino Unido, por meio da residência artística  Portos Conectados, uma colaboração inédita com a FACT (Foundation for Art and Creative Technology), instituição consagrada no Reino Unido, dedicada à arte e à tecnologia. 

 

O Festival teve sua abertura no dia 3/8, com show do produtor e compositor Nicolas Jaar no Bar Opinião, em Porto Alegre. Paralelamente, entre 2 e 16 de agosto, ocorreu a primeira etapa da residência artística internacional Portos Conectados, em Liverpool, no Reino Unido, reunindo os artistas Henrique Fagundes e Trojany (Brasil) e Sophie Rogers e Dongni Liang (Reino Unido) em um processo de criação híbrido e especulativo. Confira abaixo as próximas atividades.

O 10 Festival Kino Beat é viabilizado através da Lei Rouanet, apresentado pela Petrobras, conta com patrocínio da Blue Moon e Crown Embalagens. Apoio Internacional do British Council e Instituto Guimarães Rosa – Ano da Cultura Brasil/Reino Unido. O Festival conta com financiamento do Pró-Cultura RS – Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Estado do RS e Realização Ministério da Cultura – Governo Federal – Do lado do povo brasileiro.

 

CONFIRA AS PRÓXIMAS ATIVIDADES DO FESTIVAL

10º FESTIVAL KINO BEAT

SETEMBRO

23 de setembro

Cosmopolíticas, Interferências e Reconciliações | Ciclos Formativos – APPH

Transmissão: www.youtube.com/@KinoBeatFestival

Atividade online, gratuita e sem inscrição prévia

Horário: 18h


Conversa com André Araujo, Emília Braz, Fernando Silva e Silva, Léo Tietboehl e Luísa Muccillo sobre cosmopolíticas e reconciliações possíveis entre diferentes mundos.

 

Nesta atividade de abertura da participação do GPEP no Festival Kino Beat, os membros do grupo de pesquisa apresentarão um vocabulário em comum/incomum para aproximar e distanciar as noções que guiam a atividade formativa. Com o conceito de “Cosmopolíticas”, enfatizamos a necessária coexistência de diferentes modos de pensamento frente aos problemas de nossa contemporaneidade. Para desfazer a expectativa puramente racional da ciência, a relacionamos à política, à arte e ao pensamento de cosmovisões menos ocidentalizadas e humanas. 

 

Já “Interferências” enfatiza a forma como os limites entre estes campos são ultrapassados em um mundo que comporta em si muitos e outros mundos. Trata-se de entender que há muito da ciência em outros modos de pensamento tanto quanto outros modos de pensamento na ciência. Os aparentes limites são porosos, afetados, contaminados. Como reconciliar as complexas relações dessa coexistência entre diferentes modos de ver o mundo – ou, indo além, de diferentes mundos em um mesmo mundo? 

 

“Reconciliar”, então, propõe um posicionamento que não seja passivo frente a tragédia ecológica vindoura; no lugar disso, cogita o movimento ao mesmo tempo pragmático e fabulativo de ensaiar outras sensibilidades, outras formas de produzir conhecimento e outras relações ontológicas com “paisagens arruinadas” – sem as quais não podemos pensar a continuidade da vida humana e não humana. 

 

 

25 de setembro

Fantasmas, máquinas e bichos: desafios cosmopolíticos | Ciclos Formativos – APPH

Transmissão: www.youtube.com/@KinoBeatFestival
Atividade online, gratuita e sem inscrição prévia

Horário: 19h


Conversa com Leandro Lima, André Araujo e Fernando Silva e Silva sobre imaginários tecnológicos e cosmopolíticos.

 

Nesta conversa com o artista Leandro Lima, vamos falar sobre como suas obras empregam diversas técnicas que confundem o orgânico e o inorgânico; presente, passado e futuro; o virtual e o material. Fernando Silva e Silva e André Araujo vão invocar os fantasmas, máquinas e bichos que circundam a obra de Lima para pensar os muitos desafios cosmopolíticos presentes nos encontros inesperados e impossíveis suscitados pelo artista. O que essas convergências podem nos revelar das distopias e utopias contidas em nosso presente? Como projetar no futuro aquilo que já desapereceu?

 

OUTUBRO

 

3 de outubro

Performance Fantasma Boca

Local: Teatro Oficina Olga Reverbel (R. Riachuelo, 1089 – Centro Histórico, Porto Alegre)

Horário: 19h

Entrada gratuita. Reserva de ingressos pelo site do Theatro São Pedro.

 

Fantasma Boca é uma performance sonora e imersiva dos artistas Vivian Caccuri e Thiago Lanis. Utilizando apenas lábios, bocas e dentes, a dupla recria a paisagem sonora de uma floresta tropical: ruídos de aves, mamíferos e insetos, mas também do vento, das águas e de outros seres são reencenados a partir dos corpos dos performers. As sonoridades são gravadas, editadas e reproduzidas ao vivo, por meio de um sistema de som surround e loops, tecendo diversas camadas de uma cena noturna, que vai se transformando ao longo da performance. https://su.art.br/projetos/fantasma-boca/

 

 

De 4 de outubro a 30 de novembro

Instalação Onírica ()

Local: MARGS (Praça da Alfândega, s/n, Porto Alegre)
Abertura: 04/10, 10h30

Entrada franca

 

Uma obra audiovisual que explora a dimensão dos sonhos, interpretando através de linguagens sintéticas a capacidade criativa da mente humana durante o sono. Através do uso de algoritmos capazes de traduzir conteúdo textual em imagens, Onírica ( ) traz contos de visões noturnas de volta ao domínio do visível, propondo novas reflexões sobre a relação entre humano e máquina, entre ferramenta e criador. O Fuse* é um grupo multidisciplinar de artistas baseado em Bolonha, na Itália.

 

https://www.fuseworks.it/artwork/artwork-onirica

 

7 de outubro

Cuidar do Pluriverso: a Persistência dos Mundos | Ciclos Formativos – APPH

Transmissão: www.youtube.com/@KinoBeatFestival
Atividade online, gratuita e sem inscrição prévia

Horário: 17h


Conversa com Marisol de la Cadena, Alyne Costa e mediação de Fernando Silva e Silva sobre cosmopolíticas, pluriverso e encontros entre diferentes formas de saber. 

 

A antropóloga Marisol de la Cadena e a filósofa Alyne Costa são expoentes do debate contemporâneo sobre cosmopolíticas, o encontro entre mundos e os conflitos e alianças entre saberes diversos. Nesta conversa, mediada por Fernando Silva e Silva, falaremos sobre as origens e limites da ideia de cosmopolítica, e os conceitos de pluriverso e mundificação. Levaremos em consideração não apenas os encontros entre mundos indígenas e não indígenas, mas também os muitos lugares onde esses choques ontológicos podem ser percebidos em nosso dia a dia, seja nas sobreposições entre disciplinas científicas diversas, ou quando levamos em consideração modos de vida animais ou mesmo inorgânicos. 

 

 

De 9 a 23 de outubro

Residência artística Portos Conectados – Etapa Porto Alegre
Local: Instituto Remanso e cidade de Porto Alegre

Entrada franca

 

Segunda etapa do projeto com artistas brasileiros e britânicos em imersão criativa. Artistas residentes: Dongni Liang, Sophie Rogers, Henrique Fagundes, Trojany.

Leia mais aqui.

 

9 de outubro

Palestra com Anouk Focquier (Bélgica)

Cidades e Imaginação: uma conversa sobre a importância do fantástico para o homo urbanus
Local: Instituto Remanso (Porto Alegre)

Horário: 16h

Entrada franca

 

Inspirando-se em As Cidades Invisíveis, de Italo Calvino, esta palestra examina o papel indispensável da imaginação na negociação das realidades da vida urbana. Em uma era dominada por lógicas neoliberais pragmáticas e orientadas a resultados, o espaço para a especulação e o pensamento imaginativo é sistematicamente restringido, apesar de ser uma condição fundamental para a experimentação e a liberdade humana. Ao traçar como a arte e a imaginação historicamente informaram, e continuam a moldar, visões de futuros urbanos, a palestra defende a recuperação do fantástico como uma lente através da qual a cidade contemporânea pode ser reimaginada.

 

23 de outubro a 30 de novembro

Exposição resultado da residência Portos Conectados
Local: Galeria Augusto Meyer – Casa de Cultura Mario Quintana, 6º andar (Rua dos Andradas, 736, Porto Alegre)
Abertura: 23/10, 19h

Entrada franca

 

Mostra coletiva com obras desenvolvidas durante a residência em Porto Alegre e Liverpool. Artistas residentes: Dongni Liang, Sophie Rogers, Henrique Fagundes, Trojany.

Leia mais aqui.

 

De 30 de outubro a 30 de novembro

Light Gleaner – Instalação de Daems Van Remoortere (Bélgica)

Local: Sala Radamés Gnattali – Casa de Cultura Mario Quintana, 4º andar (Rua dos Andradas, 736, Porto Alegre)
Abertura: 30/10, 19h

Entrada franca

 

Light Gleaner [Colecionador de Luz] é uma jornada audiovisual através das estações, ciclos e movimentos cósmicos. A instalação entrelaça memórias, vulnerabilidade ecológica e cenários futuros em uma exploração poética de nossa relação com a Terra. Pelos movimentos terrestres, recolhemos sementes — portadoras de vida — como uma promessa silenciosa (ou lembrança) para outro tempo e outro lugar. Em um mundo em transformação, colecionar torna-se um ato de cuidado, resistência e esperança.

 

Daems van Remoortere é uma dupla de artistas belgas formada por Lena Daems (Berlaar, 1988) e Frederik Van Remoortere (Antuérpia, 1986). Lena Daems estudou fotografia e Frederik van Remoortere cursou In Situ na Real Academia de Belas Artes de Antuérpia. A dupla desenvolve sua obra em duas direções: trabalhos visuais autônomos, por um lado, e instalações multimídia em espaços públicos, por outro. Suas criações são multidisciplinares e ultrapassam as fronteiras entre teatro, cinema e artes visuais. O duo incorpora diferentes disciplinas em suas obras, como matemática, astronomia e física. Em seu trabalho, abordam temas relacionados ao espaço e, mais especificamente, ao campo de tensão entre o espaço público e o ambiente íntimo de uma pessoa. Observam o comportamento humano em um universo a partir de uma perspectiva voyeurística. O público costuma ser envolvido em suas produções, tornando-se ator ativo e necessário na obra.

https://daemsvanremoortere.be/about

 

 

NOVEMBRO

 

14 de novembro

Um Outro Filme de BR

Local: Instituto Ling (Rua João Caetano, 440, Porto Alegre)

Horário: 20h

Entrada franca


Um Outro Filme de BR se caracteriza como uma performance audiovisual inédita que integra a programação da 10a Edição do Festival Kino Beat. A performance tem como base a reutilização de imagens e recortes do material sonoro e visual utilizados na produção do documentário Um Filme de BR, dirigido e concebido por Wender Zanon. A proposta performática desenvolvida pelos artistas Fabiano Gummo e Marcelo Armani tem como objetivo praticar intervenções com a edição e o emprego de efeitos digitais e analógicos sobre o material original disponibilizado por Zanon.

 

De 14 e novembro a 14 de dezembro
Feraluz: Instalação na fachada do Instituto Ling – Leandro Lima
Local: Instituto Ling (Rua João Caetano, 440, Porto Alegre)

Abertura: 14/11, 20h
Entrada franca

 

A instalação “Feraluz”, de Leandro Lima, transforma a fachada do Instituto Ling em um território de passagem entre arquitetura e natureza. As janelas, em sua transparência, deixam-se habitar por um jardim que se expande em texturas e sombras, onde o ornamental se converte em selvagem e envolve o edifício como uma pele viva.

 

A mata redesenha o rigor geométrico da construção, contrapondo sua matemática precisa ao emaranhado orgânico do acaso. Criaturas invisíveis — aquelas que escavam túneis e redes subterrâneas — tornam-se presença sugerida, revelando uma paisagem que normalmente escapa ao olhar, mas que sustenta o equilíbrio do todo.

 

Nesse jogo de dentro e fora, luz e sombra, a arquitetura é reconfigurada. As imagens projetadas pelas plantas distorcem, recortam e colorem os espaços, acompanhando o movimento do sol durante o dia ou se reinventando com projeções artificiais ao cair da noite. Como se cada fragmento luminoso fosse uma linha de energia que escreve, continuamente, uma nova forma de habitar o espaço.

 

Site do artista: https://aagua.net/

 

15, 16 e 18 de novembro

Mostra Cine Esquema Novo e Kino Beat: Mundificação

Local: Cinemateca Capitólio (Rua Demétrio Ribeiro, 1085, Porto Alegre)

Entrada franca

 

Sábado 15/11

19h – sessão especial de abertura 

 

Domingo 16/11

Sessões às 15h, 17h e 19h

 

Terça 18/11

Sessões às 15h, 17h e 19h (sessão especial de encerramento)

 

Fruto de uma parceria entre Cine Esquema Novo e Kino Beat, a Mostra CEN + Kino Beat: Mundificação, é parte integrante do projeto – Portos Conectados: Construindo Mundos Digitais e Encontros em Porto Alegre e Liverpool – composta também por uma residência artística e uma publicação online.

 

O projeto parte de uma reflexão inicial sobre o que pode ser identificado como a principal afinidade entre Porto Alegre e Liverpool: sua condição portuária. Ainda que os portos hoje não tenham a mesma centralidade de outrora, as cidades se projetaram para o mundo, cada uma à sua maneira, e com implicações urbanas, sociais e ecológicas profundas, através desses espaços. 

 

22 de novembro

Palco Petrobras: Ocupação do Clube do Comércio – Encerramento do Festival

Local: Clube do Comércio – Palco Petrobras (Rua dos Andradas, 1085, Porto Alegre)

Entrada franca


Evento festivo com apresentações musicais e performances sonoras.

 

Line-up: Kokoko! (Congo), Omoloko e Kabulom, Batida de Fruta (Pedro Cassel e Viridiana), Loua Paco e Felipe Merkel, Tom Nudes, Roger Canal, Raquel Krügel, Betamaxers e Jeff Pulz. 

 

SOBRE O FESTIVAL KINO BEAT

Ao longo dos últimos 15 anos, o Kino Beat desenvolveu de forma gradual a sua identidade e os seus espaços de atuação. A marca surgiu em 2009, como Mostra Kino Beat de filmes relacionados à música. Em 2014, se consolidou como Festival Kino Beat, uma plataforma para investigação e fomento de artistas e ações ligadas principalmente ao universo da arte digital, música contemporânea e audiovisual ao vivo. Com oito edições realizadas em formato de festival, o Kino Beat deriva suas atividades de forma livre em relação a etimologia do seu próprio nome: KINO (movimento, imagem) BEAT (ritmo, som). E se posiciona como um festival de arte contemporânea, articulando a arte do seu tempo, independente da linguagem. Em 2020 foi premiado nas categorias de Inovação e Difusão e Destaque em Curadoria do Prêmio Açorianos de Artes Plásticas da Secretaria de Cultura de Porto Alegre, completando em 2024 seus 15 anos de história.

O 10 Festival Kino Beat é viabilizado através da Lei Rouanet, apresentado pela Petrobras, conta com Patrocínio da Blue Moon e Crown Embalagens. Apoio Internacional do British Council e Instituto Guimarães Rosa – Ano da Cultura Brasil/Reino Unido. O Festival conta com financiamento do Pró-Cultura RS – Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Estado do RS e Realização Ministério da Cultura – Governo Federal – Do lado do povo brasileiro.

 

Dona Flor Comunicação

Raphaela Donaduce Flores | jornalista

raphaela@donaflorcomunicacao.com.br | 51 999757282